sexta-feira, 15 de abril de 2016
A cidade e suas caçadas
Nossa cidade tem bairros muito diferentes. E a calçada deve seguir as características desses bairros.
Bairros Históricos devem conservar suas pedra e desenhos, para preservar a cultura e a beleza da arquitetura local. Já os novos bairros pode se calçar com blocos, mas com qualidade tanto na mão de obra como no material. Manter um padrão de alinhamento e medidas em todos os novos passeios da cidade é falta de bom senso. As árvores são os maiores problemas das calçadas com elas é impossível manter qualquer padrão . As partes altas da cidade, devem ter um pavimento especial anti derrapante como pedras de arenito, São Tomé ou paver. Mesmo em locais planos deve se atentar para o caimento das calçadas, cada tipo de material requer uma porcentagem diferente de caimento. A arborização da cidade deveria mudar, para árvores com menor porte e rais peão, assim não haveria raízes estourando as calçadas. E as calçadas devem ser feitas por CALCETEIROS...
quinta-feira, 14 de abril de 2016
A Falta de Elegância 1.
O contraste de acabamento nos prédios da cidade é muito grande, hall com piso de granito, balcão em mármore e madeira nobre, gesso no teto com lindos detalhes, fachadas com os melhores revestimento do mercado. Contratam estilistas para vestir o prédio, mas na hora de colocar o sapato no distinto senhor, colocam chinelos de baixa qualidade e o mais barato possível.
Paralelepípedo, muitos caminhos
A maioria conhece o paralelepípedo como uma palavra difícil de se pronunciar. Mas é o percussor da pavimentação moderna por ser regular no alinhamento. O paralelepípedo chegou ao brasil junto com os portugueses, ganhando mais espaço com a vinda da família real ao Brasil. Calceteiros e Canteiros faziam parte dos trabalhadores mais respeitados pelos nobres. Milhares de quilômetros de estradas foram pavimentadas com paralelepípedos pelo país afora, portos e ruas ainda guardam as lembranças de como eram as ruas daquela época. Um belo exemplo é a Estrada da Graciosa que liga a BR 116 á Morretes.
terça-feira, 12 de abril de 2016
Quem Fiscaliza
Para se executar uma calçada deveria ter regras, deveria? Existe regras mas para quê? Se não existe fiscalização. Em todas as obras que faço em passeios e galerias de prédios em décadas, até hoje não presenciei ninguém do órgão responsável, medindo os desenhos ou verificando se a altura é compatível com a acessibilidade. Seria simples se a altura das soleiras das obras tivessem uma quota definida, assim não teríamos rampas e escadas nas calçadas. E praticamente é impossível debater esse assunto, pois a preguiça, a falta de conhecimento aliada a falta de interesse o que é pior, não permite um mínimo de melhora no caminhos de nossa cidade. Como mudar? por favor me perguntem!
sexta-feira, 18 de março de 2016
Trabalho Escravo
Tem empresários que se aproveitam da crise e exploram o máximo possível, trabalhadores que precisam sustentar suas famílias. Na cidade de Araucária, encontrei uma obra da prefeitura onde a empresa estava pagando a colocação do paver a R$3,00 por M². Isso quer dizer que quem realmente é o responsável pelo trabalho final recebe apenas cinco por cento do preço do serviço. Vejamos para ganhar se R$300,00 por semana, tem que fazer 100,00 M², ou seja colocar 5000 peças de paver. No mês, 26000 peças. sob sol forte, chuva e frio. Esse serviço é altamente prejudicial a estrutura óssea do corpo, já que não se orienta o trabalhador de como deve ser a postura, para um rendimento melhor e a a preservação da saúde.O principal objetivo dessa empresa é só o lucro, o reto é resto. Para mim isso é um trabalho escravo!!
segunda-feira, 25 de janeiro de 2016
Mosaico na Parede a Sofisticação do Rústico
A forma clássica de colocação, apuro e qualidade, profissionalismo e dedicação, formas de preservar a arte de revestimento com mosaico (petit Pavet) Valorizar para preservar é outra forma. Valorizar o calceteiro e o canteiro para que haja harmonia em preparar e colocar. Cada colocador tem um estilo próprio de executar o serviço mesmo que o material seja rigorosamente igual, é questão de personalidade...
sexta-feira, 8 de janeiro de 2016
Assentamento de Petit Pavet ou Mosaico Português
No Brasil, por ser um país continental, a base para o assentamento de pedras Portuguesa varia de acordo com a região. No sul, pelo clima mais ameno pode se colocar sobre traço: três medidas de areia por uma de cimento sobre terra e onde ha circulação de veículos, até cinco medidas por um sobre contra piso. No interior de São Paulo, pelo calor forte não se usa traço para assentamento só para estucamento e rejuntamento, o assentamento é feito sobre saibro fino ou terra com alto teor de arenito As cores de pedra mais usadas no sul, branca e preta, na região de São Paulo, preta, amarela e vermelha. As pedras amarela e vermelha são retiradas de rochas de arenito, preta, rochas de basalto, e a branca rochas de calcário. Lembrando que a branca com maior teor de pureza só se encontra na região de Curitiba, também temos branca em Minas Gerais mas um pouca mais escura apesar de possuir uma grana mais fina e de fácil corte. Amarela, vermelha e preta é comum e todo Brasil pois o basalto e o arenito predomina em todo o território
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