Revestimento para sempre

O revestimento feito com pedras além de valorizar fachadas e paredes dão ao ambiente o requinte do rústico. Para paredes claras pedras escuras, quebram o excesso de luz equilibrando as tonalidades. Para paredes escuras, pedras claras, trazendo vida e realçando as cores sóbrias. Mas atenção pedras cerradas são poucas que combinam com paredes. Aqui um exemplo de pedra serrada que combina com qualquer ambiente, prestem atenção no detalhe da meia esquadrilha...!

Calçadas e Ecologia

A ecologia sempre está na moda. E na ultima década apareceu o salvador da Natureza chamado paver... Mas na realidade ecologicamente falando é mais prejudicial á Natureza que a pedra. Por que? As matérias prima do paver: Pó de pedra, cimento, areia ou pedrisco, explosivos. energia elétrica, óleo diesel,pigmentos e aditivos para untar formas. Pedra: Explosivos, areia ou pó de pedra, óleo diesel, cimento quando rejuntado. Durabilidade: Paver de dois anos a dez anos de acordo com o fabricante, reforma: geralmente a tendencia é usar muitas peças novas. Pedras duram eternamente, reforma: usa se a o mesmo material quantas vezes for necessário. O mesmo dano causado pela retirada dos materiais são iguais. Mas a pedra causa dano uma vez só enquanto o paver desde a fabricação até a colocação gasta muito mais energia além de utilizar mais matérias prima para a fabricação. Assim podemos tirar a conclusão, qual é o melhor? Observação: Ainda tem o fator estética , beleza e valor...

Fui o coordenador da primeira turma de calceteiros que faziam reparos nas calçadas de petit pavet (mosaico português) em Curitiba. Fazíamos o concerto em buracos e em poças de água, quando estava muito baixa levantávamos, quando baixo erguíamos. Hoje só se coloca pedras em buracos e acompanham a calçada, não importa se etá errado, não se segue desenhos e padrões. Usam traço inadequado, pouca água e principalmente falta de capacidade e profissionalismo,

por que não dizer também de bom senso. Mas isso serve para os comandantes do setor de acessibilidade da cidade isso é se eles existem...!

A economia com pedras

O revestimento com pedras, hoje traz muito economia e valorização para qualquer imóvel. Hoje com os materiais que o mercado oferece o serviço fica mais barato e resistente, digamos que para toda a vida. Já podemos aplicar a pedra direto sobre tijolos ou blocos, sem necessidade de chapiscar ou rebocar, basta usar o produto certo. Para cada altura da parede usamos um material especifico, mas para isso o que conta é a experiência do colocador. Com o revestimento de pedras economizamos em: chapisco, reboco, massa corrida, pintura todos os anos dependendo da região. Pedra colocada por profissional dura a vida toda, basta lavar...

Fora da área

Há trabalhos que a gente faz, mas sabe que vai dar problemas futuros. A economia é prioridade, qualidade em segundo plano. Tem condomínios que apresentam problemas em suas vias de acesso já no primeiro ano, pois as valas abertas para esgoto águas pluviais, elétricas e outras tubulações são feitas com pouca profundidade, e isso impede uma compactação adequada. Causando afundamento onde passa as tubulações. Também existe o uso de materiais inadequados, como paver de menor espessura, assentamento sobre areia. Meio fios assentados sobre terra ou areia, quando deveria ser sobre concreto. Mas o principal problema? A gente não pode se manifestar, nossa área é pavimentação, e encarregados e engenheiros geralmente não aceitam argumentações. A prioridade é entregar a obra.

Cal e piso

Definitivamente o cal não combina de maneira nem uma com colocação de pedras em piso. Pois absolverá sempre a umidade do solo e praticamente vai ficar sempre úmido. Á décadas atrás usava se cal até para alicerces, mas era cal virgem só queimado com fogo e depois com água. Para se ter uma ideia não era preciso nem usar cimento. Hoje, para a colocação de pedras mais regulares é adequado usar argamassa e pedras irregulares, usa se cimento e areia simplesmente.

Petit Pavet ou Mosaico Português

Petit Pavet no Sul do Brasil ou Mosaico Português no Sudoeste, surgiu pós terremoto em Lisboa no ano de 1755. A recuperação das calçadas feitas com pedras grandes tonou se muito dispendiosa pelo momento econômico. Surgiu a ideia de corta las pequenas, assim seria mais fácil transporta las e colocar. Com o tempo foi aperfeiçoada com desenhos e cores. O caimento máximo deve ser de 3% evitando assim que se torne escorregadia. O dobre perfeito dá um toque de arte aos desenhos, a base de colocação é diferente em regiões do nosso País, Pode se assentar em terra, saibro ou traço. Hoje se usa também na parede. A calçada em Petit Pavet ou Mosaico Português é sem duvida parte da cultura histórica em muitas cidades do Mundo.